Esta pergunta não é muito difícil de responder. Não lutam porque têm interesse que o hospital feche suas portas, e, com isto, a população se revolte com a administração municipal, beneficiando seus correligionários locais. Mas é bom que se saiba, que esta estratégia estará prejudicando diretamente quase 15 mil pessoas, fora outros municípios circunvizinhos. Este tipo de perseguição política, esta estratégia maligna, esta chantagem política ( só assino se vier para cá ), tudo isto são formas de política arcaica, que a população aos poucos começa a entender e a se revoltar. Como diz o ditado: “o tiro pode sair pela culatra”. É bom lembrar que no próximo ano tem eleições, e muitos deputados estarão aqui atrás de votos.
É preciso que o Presidente da República, governadores, deputados e senadores entendam que vereadores e prefeitos são tão importantes quanto eles, com a importância adicional de estarem ligados diretamente aos problemas da população. Há responsabilidades diferenciadas, isso não quer dizer que uns sejam menos importantes que outros em suas funções, mas os agentes municipais (prefeitos e vereadores) são os que estão diretamente ligados à realidade do povo.
Até há pouco tempo, o Município era um lugar sem poder. Com a Constituição Federal de 1988, o município passou a ser um ente da República, fazendo companhia à União e aos Estados e Distrito Federal. Não há uma hierarquia. A autonomia que o município conquistou com a Constituição implica também um aumento de responsabilidade, tanto dos eleitores, quanto das pessoas que forem eleitas para a Prefeitura e Câmaras Municipais; e na cooperação entre município, Estado e União.
Voltamos aqui a fazer um veemente apelo aos vereadores do PMDB em nosso município; aos deputados do PMDB e PT, que são governo e gozam de prestígio junto ao governador: “insistam com o governador para assinar o convênio com o Hospital Sancho Leite, para beneficiar, não o prefeito, mas sim, milhares de pessoas”. Este nosso apelo se estende também à imprensa local; de municípios circunvizinhos; e da imprensa da Capital.