A Confederação Nacional dos Municípios – CNM – está sendo elogiada nos quatro cantos deste País pela sua vitoriosa queda de braço com o Governo Federal, a favor da reposição das perdas das parcelas do Fundo de Participação dos Municípios – FPM -, referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2.009.
A severidade da ação do CNM em favor das prefeituras, através da atuação brilhante, com ética, coletividade e arrojo do seu Presidente, senhor Paulo Ziulkoski, sensibilizou todos os prefeitos deste nosso Brasil e despertou muitos deputados e senadores que assistiam de camarote o inferno que os prefeitos estão enfrentando.
Após muitas discussões, debates, embates, o Governo Federal cedeu à proposta do CNM de repor as perdas das parcelas do FPM de janeiro, fevereiro e março, através de uma Medida Provisória, e o repasse dessas perdas já foi divulgado na internet, com o pagamento previsto para acontecer até o dia 20 de maio.
Essa entidade desde a sua fundação vem oferecendo bons serviços aos seus associados e tem alcançado grandes vitórias em favor das prefeituras. E é através do empenho do seu presidente, Paulo Ziulkoski, que esta Confederação vem desempenhando um papel primordial em prol das prefeituras brasileiras.
Para a CNM, 74% das prefeituras dos pequenos e médios municípios deste País estão ingovernáveis, com salários atrasados, sem pagar a fornecedores, com certidões do INSS positivas e demitindo servidores contratados. A crise mostra claramente que os novos gestores estão desesperados com o que pode acontecer nos meses de julho, agosto, setembro e outubro, época onde ocorrem as maiores quedas do FPM.
Neste cenário de desespero dos gestores públicos, os adversários se divertem com a situação e aproveitam o momento para sugerir uma avaliação de cem dias de administração. É mole? É oportunismo? Esperamos que o bom censo prevaleça e que uma avaliação ocorra também no mês de julho, com critérios justos e democráticos, onde todas as classes sociais dos municípios sejam consultadas, e não apenas uma classe privilegiada.
Somos a favor da avaliação popular, mas, na situação de hoje, seria oportunismo fazermos uma avaliação de cem dias do Governo do Estado, por exemplo, pois só no último mês de março, houve uma queda no FPE da Paraíba em torno de 40 milhões de reais. Imaginem se somarmos a isto as perdas dos meses de janeiro, fevereiro e abril. O que o amigo acha?